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Programa EDA (Escolas à Descoberta de abril)

No âmbito do Programa EDA (Escolas à Descoberta de abril), promovido pelo Conselho Nacional da Educação, no total das 50 escolas participantes, o Agrupamento de Escolas Prof. Doutor Ferreira da Silva foi um dos quatro convidados a participar no Ciclo de Encontros na região Norte – Escolas à Descoberta de Abril, que se realizou na Escola Secundária João Gonçalves Zarco (Matosinhos), no dia 21 de novembro, pelas 14:00h. Este encontro teve como objetivos partilhar e a dar testemunho do trabalho desenvolvido no ano letivo transato.

eda web
Neste enquadramento, os alunos de 10.º Ano, de História A e de História e Cultura e das Artes (alunos que participaram no EDA no ano letivo anterior, no seu 9º Ano), foram convidados a estarem presentes e a participar neste evento. Depois das partilhas do Agrupamento de Escolas de Emídio Garcia, Bragança – O 25 de abril de 1974 no Nordeste Transmontano -, do Agrupamento de Escolas de Bento da Cruz, Montalegre - Emigração Clandestina - Histórias de um vida - , da Escola Secundária de Felgueiras - Livraria Melo - Uma história de resistência -, foi a vez do nosso Agrupamento partilhar o seu projeto Conta-me como foi. A apresentação dos nossos jovens foi excelente e toda a audiência os acarinhou, não somente pela consistência do trabalho desenvolvido, mas também pela sua entrega e empenho absoluto nas suas intervenções in loco, de tal maneira que acabaram por demonstrar o papel relevante que as Ciências Sociais e Humanas e as Artes devem ter na resolução dos problemas globais. Uma ideia que foi sublinhada por Manuel Sobrinho Simões na sua Conferência Avanços e limitações dos desenvolvimentos da ciência em Portugal: a visão de um médico patologista. Uma visão que defende a necessidade de termos mais pessoas com formação nas Ciências Sociais e Humanas e nas Artes porque são estas áreas, e não tanto as ciências físicas, “nuas e cruas”, que poderão contribuir para uma verdadeira alteração de comportamentos na Humanidade, que passam, como defendeu David Rodrigues, pela Inclusão, pela Equidade, por respeitar e empoderar TODOS pelas suas diferenças, sem discriminações, em particular quando essas diferenças não foram escolhidas pelos respetivos indivíduos, apenas lhes “caíram no colo”.

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Participação do Agrupamento na Sessão Regional do Parlamento Europeu dos Jovens – Coimbra 2023

O Parlamento Europeu dos Jovens é um programa educativo entre pares que reúne jovens de toda a Europa para debater as questões prementes do nosso tempo, sendo uma das maiores plataformas de jovens da Europa para a educação cívica, encontros interculturais e troca de ideias, inspirando e capacitando os jovens europeus para serem cidadãos de mente aberta, tolerantes e ativos.

Nos passados dias 3, 4 e 5 de novembro, as alunas do 12.º ano, Carolina Chícharo, Ana Almeida, Diana Durães, Eduarda Cardoso, Leonor Jesus e Rita Assunção participaram na Sessão Regional do Parlamento de Jovens que teve lugar em Coimbra.

Com o objetivo de se chegar a um Projeto de Resolução coeso e que desse resposta às problemáticas abordadas, as alunas tiveram a oportunidade de tratar e debater temas como: “Emprego e Assuntos Sociais”, “Indústria, Investigação e Energia”,” Segurança e Defesa” e “Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos Internos”, chamando tanto a Comissão Europeia como o Parlamento Europeu para a necessidade de resposta a estes desafios. parlamento jovens 6Revelou-se uma experiência extremamente positiva, enriquecedora e gratificante.

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Alunos do 10.º Ano no Jornal de Notícias, no Porto

No âmbito da celebração dos 50 anos após o 25 de abril, do Desafio Anticensura – É pra já!, da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), os alunos do 10.º Ano, turma A, de Línguas e Humanidades, acompanhados pelos alunos do 10.º B, de História e Cultura das Artes, realizaram uma saída de campo, na manhã do dia 21 de novembro, de modo a visitar as instalações do Jornal de Notícias, no Porto, tendo sido recebidos e acolhidos pela jornalista Isabel Peixoto.

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 Os nossos jovens tomaram conhecimento das diferentes etapas de redação das notícias, do tratamento que se oferece às notícias e como são organizadas no jornal em papel e on-line. Depois, foi tempo de um momento de diálogo - uma mesa-redonda -, no qual se refletiu sobre as conquistas do 25 de abril de 1974, ao nível da liberdade de imprensa, fazendo um contraponto entre o antes e o depois. Neste seguimento, foi possível ainda refletir como a censura não se coaduna com os regimes democráticos e o quanto os órgãos de comunicação e de informação são fundamentais na manutenção e cultivo da democracia. É preciso manter a população bem informada e garantir que aceda a uma informação rigorosa, objetiva, imparcial, de modo que cada cidadão não deixe nunca de exercer o seu direito/dever de voto, com consciência e responsabilidade. Não votar é regredir. Não votar está longe de ser uma forma de protesto, pois não é senão deixar que os outros decidam por nós. Em simultâneo, foi possível refletir como é que, em países nos quais os regimes são autoritários, a censura se faz sentir e tenta amordaçar a imprensa, como tem vindo a acontecer, por exemplo, na Rússia, no que diz respeito à “guerra” entre a Rússia e a Ucrânia.
Os discentes tiveram ainda a oportunidade para fazerem questões e esclarecer algumas das suas curiosidades, tomando consciência do quanto a profissão de jornalista é exigente e atrativa porque deve obedecer a um código deontológico, através do qual o jornalista deve pautar a sua linha de conduta pela honestidade, pelo rigor, pela legalidade, pela sensibilidade dos temas a abordar e pelo combate à censura e ao sensacionalismo.
No final, foi oferecido um exemplar do Jornal de Notícias do dia da visita e, no dia 22 de novembro, o JN noticiou esta mesma visita, num dos seus artigos.

Celebração armistício

Em articulação com a Biblioteca Escolar, a Estratégia de Educação para a Cidadania e a disciplina de EMRC, de modo a assinalar o armistício que colocou um fim à I Grande Guerra, a turma 12º-LH realizou, no passado dia 15 de novembro, um debate em torno de Lenine e a retirada da Rússia da Guerra, em março de 1918.
Neste seguimento, os alunos sentados em círculo, dedicaram-se a um momento de leitura partilhada e dialogada do livro “Capitão Rosalie”, de Timothée de Fombelle, procedendo à sua contextualização histórica: a Grande Guerra. Este momento permitiu mobilizar aprendizagens relativas ao balanço da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), destacando as suas consequências nefastas que destroem tudo e todos, por dentro e por fora. Depois, foi possível realizar ainda uma reflexão sobre a importância do saber na busca da verdade e da interculturalidade e empatia para se evitar e prevenir conflitos, quer estejamos a falar da nossa escola, da nossa comunidade local, do nosso país ou da comunidade internacional. Assim, numa conversa tranquila e amena, o grupo acabou por ir ao encontro da temática da sessão “Subculturas na escola: Desafios para a integração das subculturas em contexto escolar”, com o investigador do Centro de Ciências Sociais de Coimbra, Manuel Pereira Soares, realizada no dia anterior (14 de novembro).1700174483038

Subculturas na escola:

Desafios para a integração das subculturas em contexto escolar

Quantas vezes olhamos e temos gestos e atitudes de desprezo? Quantas vezes censuramos, desvalorizamos os outros? Quantas vezes discriminamos os outros, tendo por base meras imagens construídas, ideias preconcebidas, preconceitos, causando desconforto, medo, ansiedades? Quantas vezes alinhamos na violência verbal e/ou não verbal, que, em casos extremos, culminam em crimes de ódio?
E tudo numa sociedade que se diz democrática, defensora dos direitos humanos e que, agora, comemora os 50 anos do 25 de abril.
Ora, foi precisamente com os objetivos de promover o respeito pela diferença e opções individuais de estilos de vida e contribuir para a integração das subculturas/minorias em contexto escolar, que, numa parceria entre a Biblioteca Escolar e o programa CES vai à Escola, e no âmbito da Educação para a Cidadania, se realizou, no dia 14 de novembro, uma sessão intitulada “Subculturas na escola: Desafios para a integração das subculturas em contexto escolar”, com o investigador do Centro de Ciências Sociais de Coimbra, Manuel Pereira Soares.
Nesta sessão, foi abordado o conceito de subcultura e alertou-se os jovens para as armadilhas dos estereótipos baseados em preconceitos e para a necessidade de se apostar não tanto no multiculturalismo, mas sobretudo no interculturalismo, no diálogo, na abertura ao outro, na tolerância, na solidariedade, enfim, na empatia, no saber colocar-se no lugar do outro.

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