À descoberta do Foral
No âmbito da disciplina de História A e em parceria com o Plano Nacional das Artes, o Arquivo Municipal de Oliveira de Azeméis, veio à Escola Prof. Doutor Ferreira da Silva para desenvolver a atividade À descoberta do Foral com os alunos 10.º B, de modo a assinalar os 224 anos da carta de foral que elevou Oliveira de Azeméis ao estatuto de vila (5 de janeiro de 1799). Num primeiro momento, procedeu-se a uma breve apresentação do Arquivo Municipal, dando-se a conhecer a história do edifício, as suas instalações e o seu espólio, tomaram consciência das diferentes etapas de tratamento e preservação dos documentos históricos e dos que o arquivista deve ter para evitar a deterioração dos documentos.
De seguida, os alunos relembraram a evolução da escrita e dos materiais utilizados (ex.: papiro, pergaminho; papel) e centraram a sua atenção na carta de foral. A turma teve, assim, um primeiro contacto com a paleografia e ficou a conhecer alguns tipos de escrita (ex.: gótica), tendo a oportunidade de desenvolver experiências de escrita com diferentes tipos de penas (ganso; pavão), canetas e tintas de várias cores. Deste modo, os discentes tomaram consciência do quanto era moroso e delicado o ato de escrita, no passado.
Esta atividade veio reforçar os conhecimentos adquiridos na disciplina, no que diz respeito à importância da preservação do património material e cultural, à diversidade das fontes históricas e sua relevância para o conhecimento da história local e nacional.
Emocionante Peça de Teatro-Debate na Escola aborda a Depressão entre os Jovens
No passado dia 14 de dezembro, os alunos do 10.º dos cursos profissionais foram brindados com uma apresentação teatral única, realizada pela renomada companhia de Teatro Baal 17, sediado em Serpa Alentejo. A notável peça de teatro-debate, que teve como tema central a depressão entre os jovens, cativou a atenção de todos os presentes, no auditório da escola sede.
A performance teve início com uma introdução aliciante ao formato do teatro-debate, incentivando a participação ativa dos alunos na discussão aberta sobre a delicada temática da depressão juvenil. Os talentosos atores conduziram os estudantes por uma narrativa envolvente, explorando as nuances da depressão, incluindo isolamento, pressões sociais e sinais de alerta.
Os personagens, habilmente apresentados no início da peça, proporcionaram uma visão tocante das experiências de jovens lidando com a depressão. Destacando-se, Alberto, o protagonista, revelou suas lutas internas, oscilações de humor e manifestações de automutilação, servindo como catalisador para uma discussão significativa.
Gabriela, interpretando o papel de Jessy, atuou como Jessy e como moderadora, conduzindo as discussões e preparando os alunos para as cenas subsequentes. Por meio de perguntas perspicazes, guiou os estudantes na reflexão sobre os desafios enfrentados pelos personagens, estimulando um debate construtivo.
A peça não apenas proporcionou uma experiência teatral impactante, mas também cumpriu o seu propósito de abordar de maneira sensível e educativa a depressão entre os jovens. A mensagem central enfatizou a importância do entendimento, empatia e suporte mútuo na jornada contra essa condição mental desafiadora.
Ao término da apresentação, os alunos foram convidados a participar de uma discussão pós-peça, fortalecendo o diálogo sobre a saúde mental na comunidade escolar. A escola agradece ao Grupo de Teatro Baal 17 por proporcionar essa oportunidade única de reflexão e sensibilização e reforça seu compromisso com o bem-estar emocional de seus estudantes.
Alegria e Música marcaram o “Natal na Rua”, em Cucujães
Teve lugar no passado dia 15 de dezembro, o “Natal na Rua”, um espetáculo musical abrangente a toda a comunidade educativa do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva no domínio das técnicas de expressão musical.
Enquadrada no espírito natalício, a iniciativa teve lugar na ampla praça anexa à Igreja Matriz de Cucujães e os cânticos próprios da quadra foram interpretados com muita alegria e jovialidade por mais de cinco centenas de crianças dos jardins-de-infância e alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, do ensino secundário, bem como do ensino articulado da Música, docentes e funcionários do Agrupamento de Escolas e Associações de Pais e Encarregados de Educação.
O bom tempo que se fez sentir permitiu que muitas centenas de familiares dos alunos e comunidade em geral se deslocassem ao evento numa mole humana assinalável para uma amena noite de outono, dando calor humano a esta bela iniciativa.
O Professor António Figueiredo, Diretor do Agrupamento de escolas, deixou o seu agradecimento ao município, ao Presidente da Junta de Freguesia de Cucujães, Simão Godinho, ao reverendo Padre Artur Matos, aos Professores, Educadoras, Pais, Encarregados de Educação, Alunos, Pessoal Não Docente e Associações de Pais pelo apoio, empenho e dedicação manifestados, sem os quais não seria possível levar a efeito com tanto êxito o “Natal na Rua”.
Ação ambiental ‘’Uso Sustentável da água’’
Nos dias 4 e 5 de dezembro, os alunos do 7.º ano de escolaridade participaram numa Ação ambiental ''Uso Sustentável da água'', dinamizada pela INDAQUA, na Escola Básica Comendador Ângelo Azevedo e Escola Básica e Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva.
O uso sustentável da água tem ganho destaque global, especialmente com a crescente preocupação sobre a escassez de água. É, pois, urgente sensibilizar a comunidade escolar e a população em geral para este desafio contínuo que é garantir que todos juntos a usem de maneira eficiente e responsável para que as gerações futuras possam usufruir deste bem precioso sem prejudicar o meio ambiente.
Aos nossos alunos foram transmitidas diversas práticas para serem usadas no seu dia a dia, como: conservação da água, reutilização e reciclagem da água, gestão de recursos hídricos e proteção dos ecossistemas aquáticos.
O uso sustentável da água é essencial para garantir a segurança hídrica, proteger os ecossistemas e sustentar as atividades humanas de maneira equilibrada e responsável.
Ida ao teatro
No âmbito da disciplina de Português, e integrado no estudo da obra “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, no dia doze de dezembro, os alunos do 11.º Ano, turmas A e B, juntamente com os da turma do Ensino Profissional, deslocaram-se a Avintes para assisitir a esta peça de teatro, interpretada pela companhia de teatro Etcetera.
Os alunos revelaram muito interesse, tendo estado atentos e consideraram que foi um momento bastante enriquecedor, uma vez que será uma forma não só de poderem assistir à dramatização do texto que estão a analisar nas aulas, como também será uma forte ajuda na realização dos trabalhos que se encontram a realizar sobre esta obra.
Encontro com o Escritor… Júlio Borges
Um dia especial para os alunos do 2.º ciclo do Agrupamento de Escolas Dr. Ferreira da Silva que receberam Júlio Borges, escritor que, entre outros livros, escreveu “D. Afonso Henriques. Do sonho ao nascimento de uma nação”, com ilustrações de Nuno Alexandre Vieira, e publicado pela editora OPERA OMNIA.
Desenganou-se quem esperava uma aula de história de Portugal, pois a sessão decorreu num tom coloquial, na qual os alunos foram os verdadeiros protagonistas da atividade. A palestra pautou-se por uma constante interação com o escritor através das numerosas questões colocadas pela plateia.
O centro das atenções, mais do que o livro em destaque, foi a arte da escrita. Com Júlio Borges, os alunos mergulharam no fascinante mundo do processo criativo, satisfazendo a enorme curiosidade dos discentes em relação ao nascimento de uma história na mente de um escritor, a sua redação e publicação.
Os alunos foram guiados através dos bastidores do trabalho de um escritor, compreendendo que a escrita vai muito além da imaginação, pois exige também uma meticulosa procura de informações. Deste modo, relevou-se a importância da pesquisa documental, fundamental quando se redige uma história baseada em factos reais.
Antes de finalizar, o nosso escritor convidado teve a amabilidade de autografar os livros adquiridos pelos nossos alunos.
Com esta atividade, os alunos foram mais uma vez convidados a aproveitar a sua curiosidade e a explorar as maravilhas da escrita e da leitura.
CES vai à escola
História da escravatura no mundo português e seus reflexos no racismo em Portugal
Terá sido Portugal pioneiro na abolição da escravatura? Afinal, o alvará régio de 1761 e a Lei do ventre livre, durante o governo de Marquês de Pombal não acabou com a escravatura? Qual a distinção entre escravatura e trabalho forçado? Quando é que se proibiu o trabalho forçado? Há boa e má colonização? Qual a relação dos mitos do Império e o mito da Nação portuguesa? Portugal não é um país racista? Será que não continua a existir uma discriminação e/ou segregação silenciosa? Qual a relação da morte de George Floyd, nos EUA, com a vandalização da estátua do Padre António Vieira, instalada no Largo Trindade Coelho, em Lisboa? Porque é que não existe em Portugal um Museu ou uma Estátua alusiva à Escravatura? Porque é que na Assembleia da República não encontrámos deputados de origem africana? A nossa sociedade funciona de igual para igual?
Muitas foram, de facto, as questões levantadas e discutidas na segunda sessão do CES vai à Escola – História da escravatura no mundo português e seus reflexos no racismo em Portugal –, orientada pela doutora e investigadora Giuseppina Raggi, no dia 7 de dezembro, com os alunos do 11.º B, no espaço de aula de História A, no âmbito da unidade temática: Portugal – dificuldades e crescimento económico: A política económica e social pombalina.
Um momento de encontro, on-line, entre alunos e investigadores do Centro de Estudos Sociais de Coimbra, na Biblioteca Escolar Cândida dos Reis. Uma forma de relacionar o passado, presente e futuro e de alertar consciências e de refletir sobre a Dignidade Humana, em sintonia com o Dia Internacional da Abolição da Escravatura (2 de dezembro) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).
Comemoração da Restauração da Independência de Portugal
Na Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva, na manhã do dia trinta de novembro, foi celebrada a Restauração da Independência de Portugal, que ocorreu no dia 1 de dezembro de 1640. Esta iniciativa realizou-se no âmbito da Estratégia de Educação para a Cidadania, com a colaboração dos professores José António Albuquerque, Miguel Cardoso e Paulo Monteiro, professores, respetivamente de Português, Educação Visual e Matemática, dos oitavos anos, e duma articulação vertical, na disciplina de História. Assim, os alunos do 11.º B visitaram as referidas turmas do 8.º Ano e apresentaram uma breve dramatização alusiva ao referido evento, que constituiu um marco na história de Portugal, já que colocou um fim a 60 anos de domínio espanhol, restaurando-se a independência de Portugal com a dinastia de Bragança. Esta iniciativa será, depois, contextualizada e debatida nas aulas de História. Assim, as turmas tiveram a oportunidade de se encontrarem e de concretizar uma verdadeira partilha de aprendizagens.
Parabéns aos alunos pelo seu empenho!