Espetáculo “Anne Frank, o Musical”
Um encontro de discentes e famílias com Anne Frank
Com o incentivo da Biblioteca Escolar, discentes e respetivas famílias não resistiram a assistir ao espetáculo “Anne Frank, o Musical”, no dia 25 de fevereiro de 2024 (domingo). Por seu lado, também os discentes do Ensino Secundário Profissional foram assistir, no dia 27 de fevereiro, ao musical.
Anne Frank, a menina alegria, a menina esperança que, no contexto cinzento e sofrido da II Guerra Mundial e das perseguições nazis e enclausurada no seu esconderijo, não deixou de sonhar com uma vida e um mundo melhor. Ela queria ser escritora e jornalista e desejava que as suas palavras não fossem esquecidas.
O musical foi, assim, um excelente contributo para que Anne Frank continue connosco, as suas ideias, os seus ideais: liberdade; paz; amor; alegria; amizade; natureza... Enfim, a felicidade humana. Que estas sementes germinem no seio das famílias e respetivos educandos desta comunidade escolar.
Bem hajam a todos os que aceitaram este desafio.
Ecoencontro 2024
Contratação de Docentes - Aviso de abertura
Horário n.º 28 (GR_430)
De acordo com o disposto no art.º 39.º do Dec-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, com a redação conferida pelo Dec-Lei n.º 28/2017, de 15 de março, divulga-se nesta data a oferta de contratação de escola deste Agrupamento de Escolas para o horário n.º 28 do grupo de recrutamento 430.
Desafio anticensura – É p’ra já!
Mesa-redonda: A censura no Estado Novo … e na atualidade.
No âmbito do Desafio anticensura – É p’ra já!, da RBE, a Escola Prof. Doutor Ferreira da Silva acolheu, no espaço da Biblioteca Escolar, no dia 7 de fevereiro, a visita do Arquivo Municipal de Oliveira de Azeméis, que promoveu uma mesa redonda intitulada: A censura no Estado Novo … e na atualidade. Esta mesa-redonda foi constituída por João Tiago Tavares – historiador e arqueólogo do Município de Azeméis – e pelo testemunho do Sr. Rui Conde.
Os alunos tiveram oportunidade de interagir com fontes que deram conta da evolução da censura no passado, oferecendo particular destaque à censura no Estado Novo. Ao mesmo tempo, o testemunho e questões levantadas pelo Sr. Rui Conde permitiu um diálogo intergeracional, uma reflexão conjunta, enriquecida com partilha de opiniões de diferentes alunos das turmas envolvidas.
Deste modo, esta iniciativa convidou os jovens a refletir sobre diferentes situações, tendo por base múltiplas fontes, que tiveram como enfoque a censura, ontem e hoje, constituindo um momento de consciencialização sobre as novas formas de censura que crescem e se disseminam no contexto hodierno, onde qualquer pessoa pode assumir o papel de censor e/ou de vítima. Abordou-se a manipulação de ideias através de desinformação, o acesso indevido a dados pessoais, o excesso de informação, que, por vezes, banaliza certos assuntos e temáticas relevantes e impede a decisão com base em informação relevante e a iliteracia. Iliteracia da leitura, da informação, dos media e do digital.
É tempo de, tendo presente o passado, “[…] contribuir para a construção de melhor(es) futur(os)” (Rede de Bibliotecas Escolares).
Visita de Estudo ao Museu do Holocausto - Porto
O segredo da PAZ está no DIÁLOGO…
No dia 26 de janeiro, os alunos do 12.º Ano foram convidados pelo Museu do Holocausto, no Porto, a participar nos eventos de evocação do Dia Internacional das Vítimas do Holocausto.
Assim, numa articulação interdisciplinar e transdisciplinar, da parte da tarde, os alunos realizaram uma visita de estudo ao referido Museu, onde tiveram a oportunidade de usufruir de uma visita guiada. Os alunos percorreram os diferentes espaços e, em sintonia com a informação que ia sendo partilhada com eles, foram interagindo com o museu. Os discentes partilharam testemunhos sobre a visita que fizeram ao Campo de Concentração de Mauthausen, sobre o que leram no livro “O essencial sobre os portugueses no Sistema Concentracionário do III Reich, coord. por Fernando Rosas, interpretaram pequenos excertos das músicas, danças e poesia que apresentarão no dia 30 janeiro à comunidade escolar, de modo a celebrar o Dia Escolar da Não Violência e da Paz. Após dois alunos acenderem a chama em homenagem aos milhões de vítimas do Holocausto, seguiu-se um momento de silêncio e de reflexão que, depois, foi entrelaçado por um momento de dança sentida e expressiva, enchendo de Vida aquela sala, na qual as paredes estão preenchidas com os nomes dos judeus que acabaram por “jazer no fundo” (Primo Levi). Em simultâneo, muitas foram as questões que os alunos apresentaram relacionadas com os campos de concentração e a Shoah, a leitura do livro de Anne Frank, os símbolos expostos no Museu, como, por exemplo, o candelabro dos sete ou nove braços.
Por fim, assistiu-se ao testemunho de uma sobrevivente de Auschwitz, com 96 anos, que, de modo emotivo, nos deu conta do sofrimento dos milhões de judeus que se perderam na Shoah. Em jeito de despedida e de agradecimento pela calorosa receção os alunos cantaram uma parte da canção “Quando olho em redor atento a tudo…”.
Esta visita veio sublinhar a ideia de que a PAZ reside no DIÁLOGO, no ENCONTRO entre os povos e na aceitação das diferenças.