CES vai à escola

História da escravatura no mundo português e seus reflexos no racismo em Portugal

Terá sido Portugal pioneiro na abolição da escravatura? Afinal, o alvará régio de 1761 e a Lei do ventre livre, durante o governo de Marquês de Pombal não acabou com a escravatura? Qual a distinção entre escravatura e trabalho forçado? Quando é que se proibiu o trabalho forçado? Há boa e má colonização? Qual a relação dos mitos do Império e o mito da Nação portuguesa? Portugal não é um país racista? Será que não continua a existir uma discriminação e/ou segregação silenciosa? Qual a relação da morte de George Floyd, nos EUA, com a vandalização da estátua do Padre António Vieira, instalada no Largo Trindade Coelho, em Lisboa? Porque é que não existe em Portugal um Museu ou uma Estátua alusiva à Escravatura? Porque é que na Assembleia da República não encontrámos deputados de origem africana? A nossa sociedade funciona de igual para igual?

Muitas foram, de facto, as questões levantadas e discutidas na segunda sessão do CES vai à Escola – História da escravatura no mundo português e seus reflexos no racismo em Portugal –, orientada pela doutora e investigadora Giuseppina Raggi, no dia 7 de dezembro, com os alunos do 11.º B, no espaço de aula de História A, no âmbito da unidade temática: Portugal – dificuldades e crescimento económico: A política económica e social pombalina.

Um momento de encontro, on-line, entre alunos e investigadores do Centro de Estudos Sociais de Coimbra, na Biblioteca Escolar Cândida dos Reis. Uma forma de relacionar o passado, presente e futuro e de alertar consciências e de refletir sobre a Dignidade Humana, em sintonia com o Dia Internacional da Abolição da Escravatura (2 de dezembro) e o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro).

Turma 11ºB

Escola Saudavel original 3nivel